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SPORTING 2-2 FC PORTO

  • Foto do escritor: David Marcos
    David Marcos
  • 18 de out. de 2020
  • 3 min de leitura

Atualizado: 31 de dez. de 2021

Divisão justa de pontos entre leões e dragões no primeiro clássico temporada

O Estádio José de Alvalade recebeu o primeiro clássico da temporada. Sporting e FC Porto defrontavam-se num jogo a contar para a quarta jornada da Primeira Liga. Os campeões nacionais procuravam responder depois da derrota caseira contra o Marítimo, já o Sporting queria manter a sua série de vitórias na Primeira Liga.

O jogo, na sua generalidade, foi intenso e aberto, mas em vários momentos mal jogado, tendo contribuído para isso a quantidade de passes falhados e erros de marcação de parte a parte. O resultado em aberto foi grande fator de emoção na partida. O arbitro do encontro foi Luís Godinho que conduziu a partida de forma satisfatória, pecando pelo critério apertado e desigual nos cartões, sobretudo penalizador para o Sporting na segunda-parte. Teve apenas um lance de difícil análise, uma possível grande penalidade para os leões, numa carga de Zaidu sobre Pedro Gonçalves.


SPORTING: [3-5-2] Adán; Coates, Neto (62’) e Feddal; Porro (77’), Pedro Gonçalves “Pote”, Palhinha, Matheus Nunes (77’), Nuno Mendes; Jovane Cabral (59’) e Nuno Santos (62’).

Suplentes utilizados: Vietto (56’), Gonzalo Plata (62’), Tiago Tomás (62’), João Mário (77’) e Sporar (77’)


FC PORTO: [4-2-3-1] Marchesín; Zaidu, Mbemba, Pepe e Manafá (76’); Sérgio Oliveira e Mateus Uribe (90’); Otávio (76’), Luís Díaz (59’) e Jesús Corona “Tecatito”; Marega (59’).

Suplentes utilizados: Felipe Anderson (59’), Toni Martínez (59’), Romário Baró (76’), Nanu (76’), Taremi (90’).


O Sporting entrou melhor na partida, tendo uma clara oportunidade de golo, logo aos oito minutos, rechaçada por Marchesín, com Matheus Nunes isolado a não conseguir bater o guarda-redes argentino. Pouco depois, num belo remate de primeira, Nuno Santos abria o marcador para os leões. O FC Porto estava com dificuldades em travar o Sporting, que atacava sobretudo as costas dos laterais azuis e brancos, mas conseguiu estabilizar emocionalmente e aos 25 minutos empatou a partida, golo de Mateus Uribe após cruzamento medido na perfeição por Zaidu. A partir desse momento, os dragões tiveram o ascendente na partida, conseguindo chegar aos seus homens da frente, onde estava a força de Marega e o virtuosismo de Corona. O FC Porto chegaria à vantagem ainda na primeira parte, já nos seus instantes finais, com um belo golo de “Tecatito” Corona, após lance de insistência de Luís Diaz.

O último lance da primeira parte foi o mais polémico da partida, com o árbitro Luís Godinho a assinalar grande penalidade em favor do Sporting, por considerar carga faltosa de Zaidu sobre Pedro Gonçalves. O lateral portista via o segundo amarelo e deixava os campeões nacionais reduzido a dez unidades. Tal não aconteceu por ação do VAR. Luís Godinho observou as imagens e anulou a sua decisão. Na sequência, Rubén Amorim foi expulso por protestos.


No regresso dos balneários, os leões voltaram a entrar melhor no jogo e essa foi a toada em toda a segunda parte. Contudo, os pupilos de Amorim não conseguiam chegar com perigo à baliza de Marchesín. Sérgio Conceição ainda tentou mexer com o jogo, refrescando a frente com Toni Martinez e Felipe Anderson, e virar a luta de meio campo a seu favor, fazendo entrar Romário Baró, mas o FC Porto pouco fez na segunda parte. Com alguma justiça, o Sporting chegou ao empate a três minutos dos 90, numa recarga de Vietto depois de uma defesa apertada de Marchesín a um desvio de calcanhar de Sporar ao primeiro poste. Taremi, recém-entrado, ainda ameaçou a baliza de Adán, mas o resultado já não se viria a alterar, terminando o encontro empatado entre leões e dragões.

Bom teste aos jovens leões de Rubén Amorim que penalizam e muito o desinspirado FC Porto que pode ver o Benfica distanciar-se, ainda mais, caso vença amanhã o Rio Ave em Vila do Conde.



HOMEM DO JOGO: Rubén Amorim: valor seja dado ao técnico do Sporting que preparou muito bem a sua equipa, tanto a nível tático como mental, para um jogo onde sabia que, em teoria, era inferior ao seu adversário. O Sporting nunca abandonou os seus princípios e nunca perdeu o controlo emocional da partida, mesmo quando esteve em desvantagem. O jovem técnico foi corajoso e não teve problemas em abdicar do seu sistema tático inicial para colocar mais gente na frente em busca do empate, sendo recompensado nos instantes finais. Apesar do empate, Rubén Amorim e os sportinguistas saem com motivos para sorrir deste clássico.

Todos os créditos das fotos/imagens a: António Cotrim/LUSA/ABOLA

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