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HAMILTON IGUALA SCHUMACHER

  • Foto do escritor: David Marcos
    David Marcos
  • 11 de out. de 2020
  • 3 min de leitura


7 anos depois a Fórmula 1 regressava a Nurburgring. O histórico circuito da prova rainha do automobilismo tinha sido palco do GP da Alemanha, da Europa e do Luxemburgo (uma história a contar noutra ocasião) nos diversos momentos da sua presença na F1. Desta feita tomava o nome de GP de Eifel, dado que o circuito de Hockenheimring detém os direitos do GP da Alemanha.

Para além do regresso do circuito ao calendário da Fórmula 1, havia outros aliciantes para este grande-prémio. O veterano Kimi Raikkonen - Alfa Romeo - estabelecia o recorde de piloto com mais corridas na F1, com 323 provas. Contudo, o aliciante mais sonante era a estreia de Mick Schumacher, filho do heptacampeão mundial Michael Schumacher, na Fórmula 1, correndo pela Alfa Romeo no primeiro-treino livre. Esse momento, muito esperado pelos fãs, acabou por sair rogado dado que a forte chuva e nevoeiro não permitiram reunir as condições de segurança para que os pilotos fossem à pista.


Bom… as condições atmosféricas não foram assim tão apocalípticas, como anunciadas, e a qualificação e a corrida ocorreram sem incidentes relacionados com a meteorologia. A referir que Nico Hulkenberg voltou a substituir um piloto da Racing Point, desta feita Lance Stroll, depois deste considerar não estar a 100%, decidindo a equipa não arriscar e recorrer a um substituto. Por travessas e barrancos o experiente piloto alemão lá estava ao volante do Racing Point, que acabaria por sair do último lugar da grelha. O resto do episódio de sábado já devem saber como decorreu, pelo menos se acompanham F1. A Mercedes dominou e a Red Bull foi “cheirando”. No final das contas, Bottas – Mercedes - pole, a terceira para o finlandês esta temporada, Hamilton – Mercedes - completava a primeira linha. Max Verstappen – Red Bull - voltava a ser o primeiro dos “outros” e a fechar a segunda linha da grelha, de forma algo surpreendente - tendo em conta os resultados desta temporada – Charles Leclerc com o seu Ferrari.

Os Mercedes entraram bem na corrida e rapidamente estabeleceram o ritmo na frente. A prova tinha cara que seria morna e um passeio da Mercedes, mas as coisas começaram a ficar interessantes. Assistiram-se a diversos abandonos, mas dois tiveram especial destaque. Bottas, o pole, foi obrigado a abandonar por problemas mecânicos e escancarava as portas para a vitória de Lewis Hamilton. O outro abandono foi de Lando Norris, que já se queixara da performance do carro, e estacionava o carro perto das barreiras de proteção e com o mesmo a fumegar o safety-car saiu a pista.

Lewis Hamilton venceria o GP de Eifel, igualando o número de vitórias de Michael Schumacher, que estabelece o maior número de vitórias de um piloto. Verstappen ficou em segundo, conseguindo o oitavo pódio da temporada, e em terceiro Daniel Ricciardo, que anotava o seu primeiro pódio desde 2018, e o primeiro da Renault (como equipa) desde 2009. Hamilton reforçou a liderança do Mundial, onde leva 205 pontos, em segundo vem Bottas com 161, e fecha o pódio Max Verstappen com 128.




O mundial viaja para Portugal, onde estará no Circuito de Portimão nos dias 23, 24 e 25 de outubro.

Piloto do dia R3ssalto: Lewis Hamilton (Mercedes) e Nico Hulkenberg. Impossível não escolher Hamilton. O piloto britânico continua a cimentar o seu nome como um dos maiores da história da F1. Desta feita, o piloto da Mercedes igualou o maior número de vitórias da categoria, recorde pertencente a nada mais nada menos que Schumacher. Destaque merecido para Hulkenberg que conseguiu um brilhante oitavo lugar na corrida, depois ter sido chamado de urgência Lance Stroll, a pouco tempo das qualificações, e arrancar no último lugar da grelha de partida.

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