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7 vezes Mercedes, em aula de Hamilton

  • Foto do escritor: David Marcos
    David Marcos
  • 1 de nov. de 2020
  • 3 min de leitura

7 VEZES MERCEDES: A construtora alemã sagrou-se pela sétima vez consecutiva campeã mundial de construtores na Fórmula 1.


O remendado calendário da F1, este ano, permitiu estreias, como foi a de Mugello e Portimão, mas também regressos, como foi o deste fim-de-semana, tendo a Fórmula 1 regressado ao Autódromo Enzo e Dino Ferrari, em Ímola. Este circuito recebeu a categoria rainha do automobilismo entre 1980 e 2006, popularizando-se no calendário como Grande Prémio de São Marino.


Foi palco de muitos bons momentos, mas é recordado pelos piores motivos. Em 1994, o circuito viu falecer os pilotos Roland Ratzenberger – Simtek – e Ayrton Senna – Williams – numa questão de horas, no GP de São Marino desse ano. O choque de duas mortes, em especial a do tricampeão Senna, fizeram a categoria acordar para a necessidade urgente de novas medidas de segurança e alterações no circuito.


Depois da história vamos para o que aconteceu este fim-de-semana. Os pilotos tiveram um sábado atarefado. Com só uma fase de testes, que muitos deles utilizaram para apanhar “as manhas” da pista, havia expectativa de alguma emoção na qualificação. Como já sabemos, os Mercedes não brincam em serviço e a pole position foi disputada entre Bottas e Hamilton. Depois de a ver roubada em Portimão, o finlandês não vacilou e carimbou o topo da grelha para domingo. Destaque para Pierre Gasly, da Alphatauri, que conquisto o quarto lugar, a segunda linha da grelha de partida.


Bottas arrancou bem, seguido de Verstappen – Red Bull - que capitalizou o mau arranque de Hamilton. Destaque para o início de Giovinazzi – Alfa Romeo – que ganhou seis posições na primeira volta. Hamilton superaria Verstappen e chegaria à liderança da corrida pela paragem nas boxes de Bottas. O britânico beneficiou de um virtual safety-car e conseguiu trocar de pneus sem perder a sua liderança. Esta estava cimentada e parecia que o único traço de emoção que veríamos até ao fim da corrida seria a luta entre Bottas e Verstappen pelo segundo lugar do pódio. O holandês conseguiu passar pelo finlandês, mas já nas últimas 15 voltas da corrida despistou-se depois do seu pneu direito traseiro rebentar. O acidente obrigou a entrada do safety-car e havia a esperança de um final emocionante de corrida. Hamilton e Bottas meteram macios, assim como parte da grelha, de forma a atacarem o final da corrida. Como já nos tem habituado, o britânico da Mercedes não brinca em serviço e rapidamente afastou-se de Bottas e venceria pela 93ª vez na F1. Bottas foi segundo e em terceiro ficou Daniel Ricciardo – Renault – que resistiu à forte aproximação de Daniil Kvyat.


Com dois pilotos no pódio, a Mercedes confirmou o seu sétimo título mundial de construtores, todo eles seguidos, sendo agora a equipa com mais títulos de construtores seguidos. Hamilton pode ser campeão mundial no próximo GP na Turquia.

LEWIS HAMILTON E TOTO WOLFF: piloto e patrão, são os grandes obreiros dos sete títulos mundiais de construtores consecutivos pela Mercedes. A construtora alemã detém agora o recorde de mais títulos de construtores consecutivos, batendo a Ferrari que tinha seis.


PILOTO DO DIA R3SSALTO: Daniel Ricciardo – Renault – o piloto australiano beneficiou de uma estratégia corajosa da sua equipa e dos abandonos que foram havendo na corrida. Manteve o ritmo necessário para não ser ameaçado por Kvyat, que corrida de macios ao contrário do australiano que corrida com duros, conquistando o segundo pódio da temporada, o 31º da carreia.

UM BRINDE DIFERENTE: Lewis Hamilton (esquerda) e Daniel Ricciardo (direita) partilham um "saboroso" brinde no pódio, diretamente dos sapatos do piloto australiano.


Fotos: Mercedes, GETTY, thesportsrush

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